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sexta-feira, 16 de março de 2012

Nome do dia: Cesar

Nome do dia,

César

Se ontem tivemos Basílio que significa “rei” hoje temos César que significa …, bem, “imperador”. Na verdade, originalmente César, lá na Roma antiga, era o cognome da família dos Júlios, uma família romana muto chique. O gaiato também é de famílias chiques de Lisboa, mais concretamente das Telheiras e das Olaias, e portanto um nome fino como César é inatacável e muito apropriado.

O mais ilustre membro dessa família dos Júlios, em relação ao qual ainda estamos em dívida, foi Caio Júlio César IV, que usou o nome profissional Júlio César. É verdade que muitos o conhecem sobretudo dos livros do Astérix, mas isso não servirá para desvalorizar o personagem e os seus homónimos

Aparentemente, o cognome César provém de uma antepassado deste Caio Júlio, que nasceu usando a técnica a que hoje chamamos cesariana. Ora a palavra “cesariana” relaciona-se com o verbo latino “caedere” que significa “cortar”. Portanto, cesariana não vem de César: César é que vem de cesariana!

Enquanto jovem, Caio Júlio César governou a Hispânia e por isso é justíssimo que o consideremos como um dos nossos e que o recordemos por meio do gaiato, ainda que não desejemos que ele tenha de nascer da forma que nasceu o tal antepassado.

Uma das vantagens de se chamar César é ter um palácio em Las Vegas, o Caeser’s Palace, o qual foi mandado construir pelo próprio Júlio César, quando conquistou a América, depois de ter conquistado a Gália.

   

No entanto, devemos reconhecer que o nome César pode causar problemas ao gaiato mais tarde, quando ele se casar: é que à sua mulher não bastará ser honesta; terá também de parecer honesta. Foi o próprio Júlio César que assim determinou, após um episódio histórico muito edificante: sua mulher, Pompeia, era responsável de umas celebrações religiosas relacionadas com as virgens vestais onde só eram admitidas mulheres. Ora, um brincalhão mascarou-se de mulher e entrou na casa onde decorriam as cerimónias e foi uma grande bronca. A Pompeia não teve culpa, todos o reconhecem, mas não se livrou do divórcio, com base nesse princípio: quia suam uxorem etiam suspiciore vacare vellet.
Beijinhos

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